Os tutores fazem o curso, sem qualquer dúvida! Se todo o resto falhar, ter a oportunidade de aprender com os tutores que tivemos faz valer a pena o investimento na Edit.
Fala-nos do teu percurso Académico e Profissional
Estudei Engenharia Biomédica na Universidade do Minho e depois Medicina também na Universidade do Minho. Ao longo do meu percurso académico estive envolvida em iniciativas sociais, quer através do voluntariado quer através da integração de organizações sociais juvenis, como a AIESEC ou a U.DREAM, cujas missões, apesar de diferentes, se encontram no propósito de desenvolver liderança nos jovens, focada na construção de um mundo com menos problemas sociais. Acabei por assumir um papel de gestora de ambas as organizações, papel este maximizado na U.DREAM, onde fiz parte da equipa fundadora, como Vice Presidente Interna e Presidente. Fruto destas experiências fui aprendendo que a minha verdadeira vocação e paixão estava mais na gestão e menos na prática médica. Por isso direcionei o meu percurso académico, tirando uma Pós Graduação em gestão da saúde na Católica Porto Business School e iniciando o meu percurso profissional como gestora de uma organização social, na equipa profissional da U.DREAM, onde sou hoje diretora de operações. Faço gestão de projetos formativos, sociais, de eventos, de um projeto de desenvolvimento de uma plataforma digital, entre outros, para clientes como universidades e empresas.
Como chegaste ao curso intensivo de Digital Project & Process
Management da EDIT. Porto?
Sentia uma lacuna na minha formação no que toca à gestão de projetos, e, ao contrário da Pós Graduação, precisava de um curso intensivo, não académico, no sentido que queria aprender “rápido” com profissionais que estejam no terreno e exponham a gestão de projeto numa perspetiva mais realista e prática. A Edit, com a sua multidisciplinaridade, as várias vertentes da gestão de projetos abordadas no programa formativo, o seu painel de professores e as ótimas recomendações que li, pareceu-me (e para mim foi) o local perfeito
Já tiveste oportunidade de aplicar algum dos conhecimentos
adquiridos no teu dia a dia de trabalho?
Sem dúvida que sim. Depois do curso iniciamos um projeto com uma equipa externa de IT e se não fossem os conhecimentos do curso, teria sido muito difícil adaptar-me à forma destas equipas trabalharem. Graças ao curso percebo muito bem o meu papel na equipa e estamos juntos a alavancar a primeira plataforma de Liderança comunitária do país.
Sentes que esta formação ajudou-te a gerir melhor os teus projetos?
Sim, ajudou bastante, numa vertente mais geral em comparação com o caso que apresento acima, esta formação ajudou-me a encarar os projetos com mais profissionalismo e estrutura, podendo afirmar com certeza, pois também aprendi a medir estes resultados, que os projetos que fazemos agora na U.DREAM são muito mais eficientes. Além disso, as aulas mas essencialmente o Projeto 360 permitiram-me trabalhar com pessoas muito diferentes da minha equipa atual, o que me acrescentou muito enquanto gestora de projetos e enquanto pessoa.
No que diz respeito aos tutores, qual foi o seu papel e contributo?
Os tutores fazem o curso, sem qualquer dúvida! Se todo o resto falhar, ter a oportunidade de aprender com os tutores que tivemos faz valer a pena o investimento na Edit. São profissionais de referência que estão nas principais empresas do mercado, certamente com contextos profissionais desafiantes e ainda assim dedicadíssimos à nossa aprendizagem.
Como foi a tua experiência em sala de aula? Consideras que a dinâmica e interação estiveram sempre presentes e foram positivas?
A minha experiência foi muito positiva, na medida em que foi promovido um ambiente muito confortável e informal que, na minha opinião, fomentava a partilha de todos e a aprendizagem.
Gostaste do Projeto 360o Digital Campaign? Que aspetos destacas deste projeto final dos cursos da EDIT.?
Gostei muito de fazer o projeto, de ter um desafio prático e de poder trabalhar com alunos de outros cursos/especialidades e também aprender com outros mentores! Destaco a dedicação e esforço dos mentores e o potencial tremendo de formação que o projeto pode ter.
Acredito no entanto que esse potencial não foi, na minha edição, bem aproveitado. A intenção que transparece da forma como o projeto 360 foi apresentado e gerido, é a de que é um momento de que procura imitar o dia a dia de uma empresa ou agência e na minha opinião essa visão peca em 2 pontos:
1) os estudantes não estão preparados ainda para aplicar os conceitos dos cursos sem supervisão e mentoria dos seus professores (o que lhes condiciona muito a aprendizagem numa reta final do curso, pois erros podem estar a ser cometidos e não está ninguém a ajudá-los a melhorar); e
2) as empresas/agências já não trabalham desta forma ou pelo menos já não devem trabalhar desta forma, em que os colaboradores fazem tarefas sem supervisão, sem acompanhamento e com muita pressão exercida sob um resultado final e não sob um processo; fomentar este espírito e esta crença é só criar mais profissionais que vão protelar esta cultura de trabalho que deve ser contrariada o mais cedo possível.
Dito isto, acredito que o contexto em que decorreu (regime híbrido virtual-presencial) condicionou imenso a experiência das equipas e das pessoas nas equipas. Acho que o projeto deve continuar, que é uma oportunidade de aprendizagem muito grande podermos trabalhar na área que estamos a estudar sendo mentorados pelos professores que ao longo das semanas de curso nos ensinaram tanto.
Achas que com esta formação vais conseguir alcançar novos desafios Profissionais?
Sinto-me muito mais confiante e preparada para o meu futuro profissional agora, sem dúvida nenhuma.
Partilhar: